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Imprensa





Crianças Desaparecidas

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Comunicações




Sumário

    Preâmbulo
  1. Já que és carneiro, paga, cala-te e vota em mim Transportes, Estradas e Estacionamento
  2. Telecomunicações e Internet



Preâmbulo

Embora em Portugal se esconda o facto, o certo é que as comunicações são uma das principais motores para o avanço e progresso de qualquer povo ou nação. O grau do seu desenvolvimento é considerado como bitola de avaliação e de comparação aos outros países. No entanto, em Portugal, as comunicações têm servido os partidos como fonye de lucros extraordinários que destinam a tapar os buracos causados pela sua má administração ou em várias aplicações em proveito próprio, assim como para enriquecer oportunistas em comunicações ou telecomunicações. Os exemplos não faltam e saltam aos olhos daqueles a quem atiram areia.

Está mais do que provado por todos os países mais avançados e até por outros muito menos mas que procuram o progresso, como em Espanha, que as comunicações, dentro dum conjunto de medidas apropriadas, são uma das melhores armas para o desenvolvimento. Pelo que até se torna quase ridículo insistir num ponto tão amplamente reconhecido. As auto-estradas gratuitas promovem o emprego, a expansão, o crescimento comercial e industrial. Ou porque se pensará que a UE as subsidiou? Para se ir passear, como os papalvos vão passear para os hipermercados aos fins-de-semana? Para o provar, não bastará notar-se as tarifas baixas aplicadas nos outros países (ou a completa ausência delas) com as portuguesas? E porque é que políticos & jornalistas escondem este facto de todos? Quando gratuitas, mais do que se pagam por si mesmas. Produzem um progresso que gera impostos que ultrapassam mais os seus custos do que o pagamento da sua utilização, o qual, por demais e por contraposição, impedem o progresso. (Estradas Assassinas)





 

Aqui não páras, vai dar uma volta 1.Transportes, Estradas e Estacionamento


A carroça à frente dos bois.

 Todavia, em Portugal, como atrás mencionado, por incompetência, por administração corrupta, ou por ambas juntas, desde sempre que os governos têm impedido que isso aconteça servindo-se delas para encher os seus “sacos azuis”, travando e impedindo assim o desenvolvimento. Na verdade, tudo tem sido esmeradamente calculado e feito com a finalidade de impedir o progresso em Portugal. Abençoados os que desta forma com integridade nos governam! E não só. Há ainda outros mais do que enganados que cegamente aprovam aquilo que está provado como errado. Em 13-12-05 ouvimos o eminente Silva Lopes tentar convencer-nos que o CAV [comboio a alta velocidade, se queremos conservar a nossa língua, e não TGV – do francês Train à Grande Vitesse] não se justificava em Portugal porque não havia ainda o desenvolvimento suficiente em viagens que o justificasse. Ora, estará ele a pôr a carroça à frente dos bois ou tenta enganar todo o mundo em mira dalguma defesa menos católica? Esquecer-se-á ele que é precisamente o que se tem passado em todos os países que adoptaram esse sistema rápido de comunicações? Também já sabemos que uma das tantas profissões com profissionais competentes em Portugal é a de economista. Já sabemos que os há, mas uma vez mais, são as excepções. Construindo as redes de comunicações constrói-se uma das bases de desenvolvimento e não o contrário. São os meios de comunicações que desenvolvem a comunicação e não o contrário. Tal como nos países que adoptaram o CAV, esse sistema foi-lhes facilitar a comunicação, aumentou-lhes o desenvolvimento, e não ao contrário. Com tantas idiotices é possível que, por vezes os políticos adoptem opiniões por conveniência corrupta. É também possível que os políticos as adoptem por idiotice, o que neste caso, envolvendo a responsabilidade dum governante, se trata de má administração, facto que não pode deixar de ser altamente condenável nem isentá-los da responsabilidade inerente aos cargos que ocupam, deste modo indevidamente.

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A vaca leiteira e os sacos azuis

As estradas em Portugal não passam duma vaca leiteira para render dinheiro ao Estado, governado pelos políticos que conhecemos. Cada governo estabelece a sua própria política e polémica a este propósito, qual delas a pior. Todos os governos têm permitido que os fornecedores de serviços de telecomunicações, assim como de Internet roubem literalmente a população com tarifas exorbitantes, várias vezes mais altas do que as praticadas noutros países europeus ou não. Comparações feitas de modo conservador e tradicional – inclusivamente pelo Eurostat – em que se compara o que qualquer custo representa como parte do salário médio, foram refutadas pelos operadores de telecomunicações sem o mínimo comentário de jornaleiros coniventes nem dum governo corrupto e parasita, menos ainda tomando este qualquer medida para resolver o roubo.

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Trânsito entope cidades

Quanto à invasão diária de veículos nas grandes cidades e aos transportes públicos, vivemos mais uma situação do terceiro mundo. Não as podemos separar porque tal como com uma cajadada se podem matar dois coelhos, também uma solução judiciosa e objectiva resolveria ambos os casos. Ou quase, porque ainda há um “se”. Começando pelo “se”, se os governos desde há muito tivessem começado a preocupar-se com a situação do estacionamento, tal como os outros países o fizeram logo ainda na década de 1950, todos os imóveis construídos teriam sido obrigados a construir parques subterrâneos nas suas caves. Note-se que noutros países até as grandes superfícies comerciais, mesmo nos centros das cidades, provêm estacionamento completamente gratuito, durante pelo menos uma hora, aos seus clientes, raro em Portugal. As medidas de estacionamento atrás mencionadas não foram tomadas porque foi nessa altura que Portugal começou a ser um país atrasado, embora ainda não do terceiro mundo como presentemente. Mais tarde ainda se poderia ter feito, na década de 1970. Nesta altura já havia um atraso de cerca de 20 anos em relação aos outros países europeus. De novo, não se fez provavelmente por isso. O que mais faz pensar é que após o 25 de Abril o progresso parou por completo, visto termos chegado a 2004 com um atraso superior aos 52 anos, de acordo com o Eurostat. Fazendo as mais simples contas de aritmética – adição e subtracção – isto significa que o progresso em Portugal ficou congelado pela altura da Abrilada. Pelo que se tem passado após 2004 podemos concluir que o progresso em Portugal continua congelado. No que respeita ao estacionamento, é evidente que a situação é concordantemente idêntica, como aliás com tu o mais em geral. Quando a medida de construção de parqueamentos nos edifícios de habituação foi tomada, esse estacionamento já se tinha tornado um problema insustentável e praticamente insolúvel vista a inviabilidade da adição de parques subterrâneos aos edifícios que durante décadas foram construídos sem eles. Afinal, que faz um bando de politicosos incapazes que não rebenta com a cabeça contra uma pedra ao ver as bestialidades que faz, que em lugar disso se impõe arrogante, maliciosa e parasitariamente? Obrigado, queridos políticos, pela vossa bem-aventurada inteligência em governar e organizar, previsão e prevenção, que não dão votos. Obrigado também, jornalistas conscienciosos e cumpridores do vosso dever de informar.

A maioria das cidades europeias tem sistemas de controlo de trânsito por radar e computorizado que, fora das horas de ponta, permite atravessar a cidade sem paragens a uma velocidade constante de 50km/h. Durante as horas de ponta, este sistema ajuda a desembargar os engarrafamentos. Não se compreende que num país com impostos tão desproporcionais aos ganhos dos cidadãos, estes sistemas não estejam também generalizados.

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Arrogância de políticas estúpidas, desastrosas, incompetentes e corruptas

Por outro lado, as cidades satélites continuaram a crescer em redor da capital e da cidade tripeira, trazendo cada vez mais veículos todos os dias de trabalho. No entanto, praticamente nada se fez para o evitar, tanto no que toca ao estacionamento como aos transportes públicos. O metropolitano de Lisboa esteve quase 40 anos sem verdadeiro progresso. É este mais um facto inegável com as consequências desastrosas por todos conhecidas. As medidas tomadas para desinteressar os trabalhadores a levarem os seus automóveis para as cidades, é mais do que certo terem sido concebidas por dementes ou incapazes ou corruptos ou todos três. Os poucos parques de estacionamento construídos nas periferias para as pessoas aí deixarem os seus automóveis e entrarem nas cidades pelos transportes públicos foram mal colocados, são pequenos e caros. Note-se que nos países que tomaram medidas verdadeiramente efectivas para a redução do tráfico nas cidades e que obtiveram os resultados esperados, estes parques dissuasivos são completamente gratuitos; em geral é o título do transporte que permite esse acesso gratuito. Que parecença com os sistemas implantados em Portugal. Quantos o conhecem, informados pelos nossos queridos jornalistas? Assim, em Portugal, os seus prováveis utentes chegam à conclusão de que é para eles obviamente mais barato, mais prático e melhor irem para o trabalho com os seus meios próprios, enchendo as cidades de latas. Por demais com a desorganização que reina nos transportes públicos. Na maioria das cidades europeias têm uma frequência de cerca de 4 (quatro) minutos – que as mentes portuguesas são incapazes de compreender, ainda menos de organizar – e são organizados de modo a servirem aquilo para que são e não apenas para haver transportes em circulação. Estas ocorrências verificam-se sobretudo em Lisboa, que faz parte dum aglomerado de mais de três milhões de habitantes. Ainda que a cidade das tripas necessite de resoluções de trânsito, o aglomerado da capital tem sido preterido em favor da área tripeira, muito mais pequena, portanto com muito menos prejudicados. Não deveria este caso ser tratado com o favoritismo que os últimos tempos têm testemunhado. Ambas as situações são deficientes, mas a podridão, por uma boa parte dos políticos ter origem nortenha e devido ao racismo tripeiro (o bairrismo, como lhe chamam, mais não é que uma forma de racismo), vemos o que vemos.

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Mentes que brilham

Ultimamente têm aparecido algumas mentes super-inteligentes, ainda que com algumas falhas intelectuais e de julgamento. Em lugar de tentarem resolver o que há muito deveria ter sido resolvido, como descrito no parágrafo anterior, estas mentes brilhantes têm querido começar logo com a implantação de medidas drásticas do tipo a aplicar quando já todas as outras soluções foram aplicadas e nada mais resta a fazer. Tais como – entre outras ideias tão radiantes – impedir o acesso geral de veículos na capital ou instituir mais um imposto-roubo.

Muitas estradas se têm construído. No entanto, nem sempre judiciosamente e há regiões que têm sido completamente esquecidas. Se virmos quais elas são, reconhecemos que as zonas abandonadas são sempre as mesmas: aquelas que têm menos eleitores e menos políticos, o que não as torna interessantes aos olhos dos corruptos gananciosos. Vermos assim que Trás-os-Montes ficou de parte no plano rodoviário nacional.  O mesmo com o Alentejo, à excepção das vias que vão para o sul e para a fronteira e que não passam senão por pequenas populações. Dir-se-ia que assim foi decidido de propósito. Sabendo-se que estas são as regiões mais pobres do país, haverá ainda alguém suficientemente bronco a ponto ser incapaz de encontrar a relação e de afirmar "utilizador–pagador", camuflando que comunicações significa desenvolvimento? Enganam a população propositadamente a fim de tirarem a quem menos tem para aplicarem onde colhem mais votos. É este o género de gentalha que nos governa e em que os carneiros continuam a votar. Por isso que o velho ditado Cada povo tem o governo que merece, continua a fazer sentido em quase todo o mundo, incluindo Portugal e o seu rebanho de carneiros

Analisando as medidas até agora tomadas por todos os governos e pela maioria dos municípios no sentido de reduzirem o trânsito nas cidades, assim como o problema do estacionamento, concluímos que escassas foram até agora as medidas tomadas no verdadeiro sentido de os resolver. Areia aos olhos dos eleitores, de certo que atiram, mais não fazem.

Agradeçamos a Deus os políticos que nos deu.

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Phone home...

2. Telecomunicações e Internet


O assunto das comunicações não se limita às estradas, aos caminhos de ferro, às cidades entupidas pelo trânsito e veículos estacionados por tudo quanto é lado, às facilidades de estacionamento ou aos transportes públicos, mas a tudo que trate de comunicar, tanto a estrada como a carta ou qualquer outra comunicação, incluindo as telecomunicações que se fazem por meios electrónicos ou outros.


Qualidade dos serviços

Os Correios apregoam aos quatro ventos que são entre os melhores e mais organizados na Europa e que como tal são reconhecidos. Talvez, mas só teoricamente, pois que quando utilizamos os seus serviços e estamos ao corrente do que nesse âmbito se passa em países avançados, constatamos que aquilo que se afirma não corresponde à realidade que experimentamos. É de certo devido às classificações internacionais serem baseadas nas informações prestadas pelos Correios sobre os seus próprios serviços e não pela experiência do utente. Doutro modo não se poderia constatar tal disparidade entre a dita classificação e a realidade. Ou seja, mais uma patranha, não política mas perfeito espelho do comportamento dos políticos de quem, em princípio, vêm os exemplos nacionais. Por demais, os serviços dos Correios não se limitam ao encaminhamento e à distribuição da correspondência. Os serviços financeiros dos CTT jamais se puderam comparar aos existentes noutros países. Após várias tentativas completamente mal organizadas através das últimas décadas e outros tantos falhanços o serviço tem sido mais ou menos esquecido. Os Correios nunca dotaram estes serviços de modo idêntico ao que os seus homólogos estrangeiros prestam; no entanto tem tentado burramente apresentar outros serviços do género bancário, sector com o qual nem têm possibilidade de fazer concorrência. Inteligente, não é? Admiração? Não, é assim com tudo, só garganta, mentalidade crassa e arrogância de estúpidos. Infelizmente, estes casos não se limitam aos Correios, estão tão espalhados por tudo o que é administração e privado que é de crer ser este o motivo principal do orgulho português da actualidade a que alguns também alcunham de auto-estima. Justificada para muitos, claro, ou não estivessem anestesiados.

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Roubo autorizado pelos governos

Quando analisamos as comunicações pela Internet é impossível desassociá-las dos custos, tal como com qualquer outro meio de comunicação. Verificamos que os portugueses pagam um valor muito superior ao que pagam os outros europeus. Com efeito – facto altamente significativo – a diferença é tanto maior quanto maior for o desenvolvimento do país com que se compara. As ligações por DSL custam aos portugueses apenas 5 (cinco) vezes mais do que o que pagam os cidadãos que vivam na Alemanha. Em comparações com certos países como os EUA nem vale a pena falar. No que respeita às chamadas telefónicas, o preço das locais é em 65% superior aos mais caros na União Europeia. Estes valores são calculados tendo em atenção não os montantes “crus” em Euros, comparação incorrecta e sem significado, mas de acordo com o uso e com a tradição do método mundialmente reconhecido e sempre utilizado para qualquer comparação semelhante. O método tradicional, único que dá uma ideia correcta sobre os valores consiste em comparar não os montantes “crus”, mas sim a parte do salário médio que ele representa no bolso de cada cidadão dos países comparados. Afinal, é nessa base que os fornecedores desses ou de outros serviços pagam os salários dos seus empregados. Repete-se que este é e sempre foi considerado como sendo o único para fazer comparações realistas e válidas. Repete-se porque a falta de informação e até a abundante desinformação jornalística têm deixado a população num autêntico limbo de conhecimentos informativos. No entanto, há agora quem reclame, alegando não se deveria aplicar esse método de cálculo. Porquê? Porque tal não convém a quem reclama, um fornecedor desses serviços. Estupidez crassa em não se dar conta que em vez de ludibriar as outras pessoas se faz figura daquilo que se é, característica portuguesa. Insiste-se e persiste-se em querer impor ideias ou conceitos falsos e estúpidos, para enganar convencendo. Isto na mente do impostor, mas que afinal, apenas serve para demonstrar a impostura, a mentira e a estupidez em confiar cegamente que se está a enganar e que se pode sempre fazê-lo.

Por demais, nalguns casos, o serviço de apoio aos clientes é menos que miserável. Em verdade, não se pode dizer o mesmo de todos os fornecedores destes serviços sem provas, mas nas experiências tidas com alguns, dir-se-ia que para este atendimento contrataram drogados ou atrasados mentais ou tarados e aldrabões. Experiências passadas com o Sapo e com o Clix demonstram-no claramente. Não será crime deduzir que pelo menos com outros operadores se passará idêntico. Atendimento incapaz e inapropriado por ignorantes sem nenhuma preparação, provavelmente por incompetência dos dirigentes apoiada por ganância económica enquanto aplicam comprovadas tarifas de ladrões. Pessoal de atendimento que tem por trás chefes irresponsáveis que provavelmente ocupam esses lugares por cunha, relações ou qualquer outro modo de corrupção como é habito no país que pior não faz do que seguir o exemplo edificante dos governantes podres de corrupção de inveja e de ganância, sem a mínima consciência do dever nem da obrigação de prestarem contas aos eleitores.

Contudo o roubo não se limita a estes factos porque, na realidade se contarmos com as restrições de navegação na Internet, geralmente impostas tanto sobre as horas como sobre onde se navega, para ter maior liberdade os preços são ainda mais altos. São puros roubos autorizados pelos governos e que conduzem a um autêntico travão no desenvolvimento. Ainda maiores quando se sabe que enquanto roubam o público com tarifas exorbitantes, pagam salários de miséria.

Por comparação ao que se passa nos outros países com os operadores de televisão por cabo passa-se exactamente o mesmo. Que têm feito os diversos governos para corrigirem esta situação de roubo reconhecida por ser um travão ao progresso? Nada, como é costume em qualquer situação semelhante, tanto no que respeita ao roubo como ao progresso. Por demais que muitas destas empresas que roubam o público são frequentemente dirigidas por amigos e familiares de políticos, pelos próprios políticos que se apropriam dos tachos, que em qualquer caso esses dirigentes devem continuar a garantia desses roubos a fim de justificarem os seus ganhos pessoais. Mais uma vez, agradeçamos os políticos honestos, hábeis e competentes, que provêm à justiça, ao progresso do país e ao nosso bem-estar. É sempre assim com os nossos queridos governantes.

Ultimamente (22-12-05), ouvimos o primeiro-ministro – referindo-se ao exagerado aumento das tarifas de electricidade – dizer que o governo não tinha nada a ver com o assunto, que fora a comissão reguladora que tomara essa decisão e que portanto, nada podia fazer. Então quem criou a comissão reguladora? Então se o governo não tem obrigação de zelar por tudo e de emendar o que está mal no país, ou no mínimo tomar as devidas providências para que tudo seja efectuado correctamente, os políticos que o compõem que vão para casa, que deixem os seus lugares livres para outros que prestem contas ao povo soberano. Além disto, o que está neste parágrafo é mais uma prova em apoio do que se encontra no parágrafo anterior

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Burla –› €250 para lorpas
Ou mais roubos autorizados

Comecemos pelo seguimento do fim do assunto anterior. Todos temos ouvido o primeiro-ministro, José Sócrates, apregoar e repisar a toda a hora o seu interesse por tudo o que desenvolva o país. Afirmou-o e cumpriu-o no que se refere às estradas – completamente por comparação ao governo que precedeu o seu, parcialmente em relação aos outros países europeus. Mas é totalmente surdo, cego e mudo no que se refere a outras comunicações em nada menos importantes. Porquê? Talvez devido a existirem interesses de firmas ou empresas ricas e poderosas, em que políticos ou amigos tenham interesse envolvidos (os interesses do país são sempre preteridos) e que seriam prejudicadas se a autorização dos governos para roubarem assim a população lhes fosse retirada. Donde a razão não poder ser outra senão má administração ou corrupção. Ou ambas juntas. Mais uma vez se constatam claramente as acções dos políticos contra o povo que os alimenta e que os veste, contra o seu soberano. Soberano, só se fosse uma democracia, mas assim não é nem pode ser.

Em 22-12-05, os ministros da cultura e das finanças apregoaram uma decisão já anunciada e apresentada em detalhe pelo menos no site do Ministério da Cultura. Um bónus de €250 para quem comprasse um computador, a fim de se promover o acesso à Internet no país. Por muitos esforços e retornos que qualquer governo possa fazer, tem sempre ficado por fora a vontade de obrigar os fornecedores de serviço a baixar os seus preços de roubo abusivo. Ao fim de vários anos de Internet em Portugal, a situação mantém-se tal e qual. Os preços têm baixado um pouco? Pois têm, mas continuam exactamente na mesma proporção que anterior, se comparados aos dos outros países com outros níveis de vida. Nalguns casos chegamos a pagar mais do que 5 vezes. Se os fornecedores de serviços pagam ordenados de miséria, porque lhes é, então, permitido roubar assim uma população pobre, aplicando tarifas comparáveis às dos países onde se ganha quatro vezes mais e travar o progresso geral no país?

Na realidade, o gasto inicial é só duma vez, enquanto que, por contraposição, a ligação se torna uma despesa contínua, alta e difícil de suportar pela maioria. Difícil porque essa maioria de possíveis utilizadores é pobre ou relativamente pobre. Por isso que as tarifas de ligação NÃO estão em proporção aos meios da população e NÃO resolvem problema nenhum. Que embusteira da parte dum governo pessoalmente representado por dois falsários. Quem lhes concede o direito ao roubo aos fornecedores de serviços? O governo. Neste caso específico é o próprio governo de que o primeiro ministro não pára de apregoar a sua intenção de fazer desenvolver o país. Boa prova! Apoiado, senhor falsidade! Que paródia, que fantochada, que abuso e má fé em enganar a população de maneira tão suja, tão porca, tão nojenta. Dir-se-ia que esses dois ministros são vassalos dos fornecedores de serviços e que foram pagos por eles para lhes fazerem esta publicidade burla.

Mas não é ainda tudo. Por muito bem preparado e elaborado que este programa e o bónus estejam, por muitos utilizadores que o programa favoreça, poucos se poderão servir o suficiente para justificar o esforço do governo. Não tem grande utilidade, quando poderia ter se houvesse honestidade para pôr as coisas direitas. Este facto foi notado ao ministério em causa por e-mail que teve confirmação de recepção, mas não obteve resposta. Donde, “quem cala consente” ou concorda-se, pelo que não se responde “para não dar a mão à palmatória”, ou ainda por pura manifestação de arrogância. Sem resposta ou outra referência, a interpretação é livre. A decisão serve apenas para atirar areia aos olhos dos cidadãos e iludi-los, preparando-os para se lhes sacarem os votos. Note-se, todavia, que este governo não aparenta ser pior do que nenhum dos anteriores, apenas segue as suas pegadas independentemente dos partidos que têm estado nos governos. O problema, aliás, é sempre o mesmo: incapacidade, mentira, corrupção. Uma de cada vez, só duas delas ou todas em simultâneo. Uma vez mais, obrigado senhores políticos. Assim, é mais uma mezinha, pois que falta o principal. Só serve para iludir as pessoas e caçar votos. É de perguntar se a função dos membros dos governos é de solucionar os problemas do desenvolvimento ou se apenas de forjarem mezinhas para atirar areia aos olhos da população e de lhes caçarem os votos a fim de continuarem a vier à custa dos carneiros parvos, como parasitas que são. Na verdade nem vale a pena perguntar, já conhecemos a resposta de sobejo. Povo pueril e estúpido, presa fácil dos logros da corrupção.

Em conclusão, a oferta dos €250 da parte do Estado não passa de mais uma burla do género daquelas a que estes políticos já nos acostumaram. O resultado é sempre o mesmo: provocar o aumento do atraso de Portugal com o pleno conhecimento dos seus autores e o mínimo interesse pelo país. Com efeito, após um médio desenvolvimento na expansão da Internet em Portugal (médio em relação ao que se tem passado nos outros países), voltamos ao atraso porque as oportunidades  são desprezadas em favor dos ladrões que roubam o povo com o apoio dos governos. As publicações dos resultados na expansão da Internet em Portugal têm baixado acusando uma progressiva distanciação dos outros países. Como de costume e em tudo. Podemos acreditar o que diz o governo sobre o seu tão grande desejo de fazer avançar o país? As suas acções e o modo como abordam o problema é que nos esclarecem e nos dão a resposta.

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Banda larga – cobertura completa

Mais uma burla em cima de outra igual anterior. O Zé povinho aceita tudo; tem as costas largas, e o estômago forte para enriquecer os políticos com o seu trabalho escravo sem lhes vomitar em cima. Gosta de ser enganado e adora adormecer contente depois de perder o seu serão a embrutecer-se com telenovelas para atrasados mentais.

No ano passado assistimos à burla governamental encenada pelo primeiro ministro e pelo seu acólito das ciências em que o Estado reembolsava £250 para lorpas. Era simples, na compra de um computador o governo “oferecia” €250 ao comprador em guisa de estímulo para se ligar à Internet. Que magnanimidade da parte dum governo que, tal como os seus precedentes, continua a explorar o mesmo Zé Povinho para se engordar, promete todas as medidas necessárias para inverter a situação e – fantástico –, simultaneamente aumenta os impostos gerais que afectam os mais pobres e não aumenta as contribuições dos que têm o bolo.

Agora, como a burla anterior foi engolida pelos carneiros mansos e domesticados, vêm os mesmos palhaços fazer uma grande festa-palhaçada (só faltaram os foguetes por causa dos incêndios) a dizer que Portugal é um dos poucos países que tem banda larga de lés a lés. Claro, quem o diz já sabe, conhece que a população, além de mansa, também está mergulhada na profunda ignorância em que políticos e jornalistas têm mantido a população, para se aperceber do novo logro-burla. Comfortably Numb (Pink Floyd).

Afinal, qual é o interesse de que a banda larga esteja acessível a todos, não só pelos computadores continuarem raros em Portugal, pelo que a maioria da população não conhece como os utilizar, mas sobretudo por os preços da ligação serem proibitivos. Dois dias após esta grande festa publicitária, vem o primeiro ministro dizer que os preços de ligação são baixos, muito mais baixos do que a média europeia, até mais baixos que em Espanha. Lá vem outra vez a já eterna comparação com um país atrasado.

Para os governantes portugueses, assim como para todos aqueles que pretendem encobrir a realidade, manter-nos na ignorância e enganar-nos, a União Europeia termina nos Pirinéus. A insistência é tão grande que pode dar lugar a se tomar por sugestões traidoras de instigação a uma dependência do país vizinho, o mais selvagem nos séculos passados, ainda hoje odiado pela malvadez com que tratou os povos que colonizou, chegando a escravizar uma raça humana por completo até à sua total exterminação e desaparecimento, na ilha Hispaniola (hoje ocupada pelo Haiti e pela República de S. Domingos), com a bênção dos reis católicos, bem informados do que se passava pelo missionário espanhol São Bartolomeu. Quando foi da comemoração espanhola e dos colonos espanhóis nas Américas dos 500 anos da chegada de Colombo, só havia protestos e manifestações de revolta por parte da população indígena. Não há outro exemplo igual na história da humanidade. Castela & Companhia têm mantido os outros povos da península (sobretudo os Bascos de Navarra, Catalães e Galegos) sob o seu jugo. Chega de fazer de nós eternos lorpas!

Dizem-nos os políticos que as tarifas da Internet em Portugal são melhores do que em Espanha. Pudera, é uma roubalheira em que, em Julho de 2006, até a Tele2 tinha preços exageradamente altos. A diferença entre ela e a Telefónica era apenas de menos €1,60/mês! Só nos querem meter estas comparações pelos olhos dentro, e como mantém o povo na ignorância daquilo que lhe interessa, ele o carneiro acredita e continua a votar no seu próprio algoz. Os preços nos outros países vêm-se na Internet, muitos inferiores a €13/mês e sem as restrições cá aplicadas pelos ladrões autorizados pelo governo, que são os IPs. Restrições tanto relativa à navegação com distinção entre a nacional (onde nada há para ver) e a internacional, como ao tráfico incluído na mensalidade. Note-se bem, na mesma altura, as tarifas mais altas da Europa eram praticadas na Suíça e incluíam alguns dos melhores serviços e extras, como tutoriais de HTML, 3 SMS por dia, ligação segura, uso ilimitado, nenhuma outra restrição, etc. Todavia, se compararmos estes mais altos preços da Europa aos praticados em Portugal, seguindo o método de comparação tradicional, explicado, único e verdadeiro, chegamos à conclusão que, com salários quatro vezes  inferiores,  mais do que certo que as tarifas nacionais são superiores.

Além disso, como explicado neste site, as comparações de preços não se fazem do modo com que os políticos e outros que nos roubam nos querem meter pelos olhos dentro. Mas como os jornalistas coniventes no-lo escondem, para o saber é preciso ter computador e acesso à Internet, coisa que continua vedada à população em geral, cuja maioria não pode pagar esse luxo. Mesmo que assim fosse, escamoteavam-se comparações até feitas directamente, pois que em Julho de 2006 se podem verificar tarifas de certos fornecedores de serviços publicadas na Internet, com preços ridiculamente baixos que incluem ADSL a 20Mb sem limite de tráfego, chamadas telefónicas nacionais gratuitas, internacionais para muitos países europeus a 4,5¢/min. e muitas outras vantagens. Para que se compreenda melhor esta situação vejam-se as estatísticas da União Europeia e da UIT (União Internacional das Telecomunicações – ITU, International Telecommunications Union) sobre a penetração da Internet em Portugal. Compare-se ao que se passa em todos os outros países, incluindo os novos aderentes à EU ou em vias de o ser e fica-se a conhecer a verdade que se esforçam por nos esconder. Daqui, não se pode deixar de concluir que tanto o governo como os seus protegidos gananciosos, que se defendem mutuamente por corrupção maliciosamente encoberta por jornalistas a que no vulgo se classificariam de sacanas, não fazem senão burlar-nos. Como esta acção é ao nível nacional e prejudica toda uma população, com excepção da pandilha de que o governo faz parte,  trata-se de crime de traição ao Estado. Ou será que os inocentes políticos andam a chupar o dedo e não sabem que a concorrência em Portugal não funciona nem o que devem fazer para a obrigarem a funcionar?

Mais provas? O subdesenvolvimento do país a este respeito e em relação até aos países da ex-cortina de ferro, últimos aderentes à EU está bem patente na Internet de outras maneiras ainda. Os programas oferecidos ou em venda são distribuídos com opção de várias línguas. É mais fácil encontrar um programa em polaco, húngaro, checo, finlandês ou outro do que em português. Mesmo no caso de países com uma população em número muito inferior à de Portugal. Porquê? Porque a procura que gera a oferta é quase inexistente para o português. Porquê? Porque poucos são os que em Portugal têm os meios para aceder à Internet. Os empresários portugueses e outros que viagem continuam desprovidos de um cartão internacional de uso telefónico.

Não será, pois, este caso, mais um – apenas mais um entre tantos – que nos é propositadamente escondido pela maioria dos políticos e dos jornalistas, apoiando-se na ignorância geral para armar fantochadas do género da burla que aqui se constata? Os políticos podem cometer todos os crimes, inclusivamente o de burla, e ficam sempre impunes. Estamos num verdadeiro Estado de Direito. Ou num estado de sítio? Quem poderá chamar a isto um Estado de Direito sem que tenha interesse na manutenção da situação?

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As ofertas dos operadores

Todos os operadores de comunicações ou telecomunicações fazem aquilo a que eles chamam ofertas, mas que bem visto não passa de isco do género "attrape-nigauds", como dizem os franceses ou "hoax", dizem os ingleses. Ou seja, uma armadilha para papalvos que, no cúmulo da sua estupidez mas julgando-se espertalhões, caem que nem tordos em ratoeiras deste género. Oferecem-lhes a gratuidade daquilo que muitas vezes é obrigatoriamente gratuito ou de qualquer pequeno valor desprezível, para consentirem que em seguida sejam submetidos a mensalidades pesadas e abusivas em que pagam as ofertas com língua de palmo e meio.

Para já, fala-se aqui apenas da TV Cabo como exemplo típico. Outros casos mais ou menos idênticos de outros operadores, mas todos com o mesmo sofisma mal intencionado se seguem.

Além das escolhas de canais, comparáveis às ofertas seguintes, a TV Cabo tem várias modalidades de roubar. Inclui canais de lixo e sem interesse em selecções a que justamente apoda de "pacotes" (de lixo?). uma dessas modalidades de roubo é quando há jogos de futebol cortar ilicitamente o sinal sem reembolsar os seus clientes. Fá-lo na mira de os induzir em contratar canais que vende mais caros. Esta táctica, porém,  pode ser contraposta vendo a televisão pela Internet, de que já existem várias possibilidades e mandando a TV Cabo para as bananas.

Então e as tarifas que eles cobram? Em Portugal, ninguém estará ao corrente que na maioria dos países europeus, sobretudo naqueles que têm televisão por cabo há várias décadas, o preço de ligação é para todos os canais sem restrição e por imóvel é muito baixo? Este sistema teve início já no princípio da era do cabo, fins da década de 1960 e foi aplicado a todos os imóveis construídos desde assa altura. O cabo é ligado ao sistema de distribuição de rádio e de televisão do imóvel e assim distribuído por todos os inquilinos, que pagam uma ridicularia em comparação com o que se paga neste país de ladrões autorizados por um bando de políticos que como eles roubam e assim dão o exemplo, admitem que todos aqueles que podem também o façam com o seu consentimento. A TV Cabo é assim uma fonte de lucros ilícitos à luz da legislação dos países mais honestos e mais avançados.

Será de admirar que a TV Cabo seja assim, quando esse comportamento não discorda em nada dos usos e costumes praticados em Portugal? É apenas mais um e a pirataria é a mesma. Aliás, tudo o que respeite a comunicações segue as mesmas ideias luminosas para travar o desenvolvimento. É o mesmo com os ISPs, com os telefones, com as estradas, com os correios. Tudo. São também provas de que a concorrência
não pode funcionar em Portugal, o que já todos sabemos como é. Aos vigaristas, burlões e ladrões é dado do direito de extorquir mais do que trocos a todos.

A maioria dos problemas tem sempre a mesma origem. Ou melhor, praticamente só há duas origens para quase todos os nossos problemas, os quais vêm da mesma fonte. Os governos que esbanjaram os fundos de coesão e de reestruturação europeus e os governos que legislam como atrasados mentais (como eles preferem que os considerem). O que permite esta situação está naquilo que tenho repetido. Tenho repetido porque passam-se décadas e continua a ser verdade. Uma vez que não façamos nada para que a situação mude, temos os governos que merecemos. Para assim continuarmos basta perseverarmos em votar como até agora o temos feito ou abstermo-nos de o fazer, mantermos o espírito de carneiro resignado e, ainda por cima, admitirmos que quem é eleito tem o direito de fazer o que quer sem qualquer obrigação de prestar contas ao povo soberano, continuarmos a ignorar que numa democracia o soberano é o povo e não o parlamento, nem os políticos, nem os tribunais. Todos devem prestar contas ao povo soberano. Não é nenhuma ideia comunista, é o princípio de base de qualquer democracia, tanto da esquerda como da direita. Ou então, democracia não passa duma alcunha, um disfarce para a conveniência daqueles que do nome se querem apenas servir para seu próprio interesse.

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A grande escolha de tarifários telefónicos

Todos os fornecedores de serviços telefónicos, seja móveis ou fixos, apresentam uma larga gama de tarifários, cada um com uma única vantagem e múltiplas desvantagens. Segundo eles, trata-se duma versatilidade para melhor servir a sua clientela, dando a cada um a oportunidade de escolher o que melhor se adapta às suas necessidades.

Se reflectirmos na realidade em lugar de emprenharmos pelos ouvidos, facilmente chegamos à simples conclusão de que toda a questão se trata apenas duma grande burla apoiada por uma publicidade que mais falsa e enganadora não poderia ser. Afinal, são muito poucos aqueles a quem estes tarifários podem interessar. O interesse aqui é fictício, apenas criado pela publicidade enganadora.

Quantas pessoas, por exemplo, se interessarão em ter melhores preços, só de manhã, só à tarde ou só à noite? Poderá guardar todos os seus telefonemas  para esse período? Quem se pode interessar em ter preços especiais apenas para meia dúzia de números, ou menos? Então e os outros números para onde precisa de telefonar segundo as circunstâncias? Quantas são as pessoas que têm família no estrangeiro e que lhes telefonam todos os dias? Quando aderem a este serviço pensam que o vão fazer, mas após algum tempo, vão mesmo continuar a telefonar-lhes a toda a hora? Apenas se citam estes exemplos porque os outros tarifários têm todos inconveniências análogas e nem vale a pena mencioná-los.

De certo que muita gente tem caído no logro e aderido a estes tarifários fictícios, mas o interesse de todo e qualquer cidadão que faça um uso normal dos serviços telefónicos são tarifas normais para todas as suas necessidades. Além disso, democraticamente (caso isto tivesse algum significado em Portugal), todos os cidadãos devem ter os mesmos direitos e ser tratados com igualdade e equidade. Isto já é querer demais dum povo que nem sabe o que é viver democraticamente, pois que nunca teve essa experiência. Daqui. algumas simples conclusões. Tão grande abundância de tarifários praticamente desnecessários e a exagerada publicidade sobre eles têm vários motivos, entre os quais os principais são claramente ludibriar a população a fim de desviar a atenção geral sobre a exorbitância dos verdadeiros preços praticados em relação aos outros países europeus; desta forma, mantendo  o povo anestesiado com engodos para lorpas, evitam-se as reclamações anteriormente constatadas. Cada um julga que, "no seu caso", embora nem tudo esteja bem, não tem muita razão de queixa. Logro = burla.

O juízo a fazer sobre esta situação em nada diverge de quase todas as outras em que os grandes cardumes de peixe miúdo são sempre os comidos pelas pelos cetáceos que caçam em grupo. Pois, a concorrência deve resolver estas situações, dizem aqueles que deveriam resolvê-las, mas que não têm motivação alguma para o fazer, pois que não dá votos. Pretendem ignorar o que todos sabemos sobre como é a concorrência em Portugal. Enquanto as pessoas forem pagando sem bufarem, deixa andar. Que paguem engordando os ladrões!

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Uns oferecem chamadas, outros dão telefones

Pior ainda, todavia. O acordo táctico e completo dos governos no roubo das grandes empresas à população não se limita a estes casos, é geral e ainda há mais um no que respeita aos operadores de telefones móveis, este também completamente encoberto pelos jornalistas. A publicidade destes operadores é claramente dirigida a um povo mental e intelectualmente atrasado. Para o confirmar basta ouvir, sobretudo os “spots” publicitários com tantos ludíbrios de “ofertas”-roubos. Todavia, praticamente ninguém está ao corrente de que na maioria dos países europeus, por exemplo, os operadores dão efectivamente os telemóveis, enquanto que em Portugal “oferecem” chamadas que nada lhes custa e que por demais só são válidas em certas condições que nem todos conseguem satisfazer. É como disse um advogado da Conselho da Ordem dos Advogados num noticiário da TVI, em 23-5-00: «Portugal é um “, em que só os pilha-galinhas e os drogados menores são condenados». Desde então a situação tem-se mantido imutavelmente igual.

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O El Dourado da impunidade criminal

Não obstante o que fica atrás e como publicado no Correio da Manhã, em 20-12-2005 a Câmara Municipal de Lisboa inventou um imposto, que segundo o seu vice-presidente, Fontão de Carvalho, passou a extorquir €5 milhões por ano aos munícipes, mediante uma nova taxa de 0,25% sobre as telecomunicações, isso mesmo. Cada departamento do Estado, à sua maneira, extorque dinheiro que trava o progresso. Este caso é só mais um. O governo, como de costume, aprova ou faz de conta que não sabe. Este caso é todavia dos mais explícitos, vistos os lucros dos fornecedores dos serviços que roubam o público com tarifas exorbitantes, pagando salários de miséria, mas que em lugar de se lhes fazer pagar a nova taxa se rouba ainda mais os roubados. Os munícipes passaram pois a pagar uma taxa sobre os lucros dos operadores. Não é Portugal um paraíso para ladrões?

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Quem nos governa?

Ao analisarmos os problemas que nos acaparram, as suas origens e as medidas tomadas que se diz serem tomadas para a sua resolução, é impossível impedirmo-nos de pensar que Portugal deve ser governado por um bando de gananciosos que se estão marimbando completamente para o país e sua população, perfeitamente mal intencionados, psicopatas e tarados. E quanto mais eles falam a querer convencer-nos e enganar-nos com promessas falsas e ideias estúpidas ou gananciosas, mais nos convencemos dessa triste realidade.

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